Como pode um gay ser militante comunista? Por Marco Massar 14/02/2010 às 10:20
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Essa pergunta mostra um daqueles absurdos causados pela ignorância, falta de estudo ou má fé mesmo.
Em todos os países ditos comunistas ou socialistas, os homossexuais historicamente sempre foram exterminados e tratados como lixo humano por seus regimes totalitários. Em Cuba, por exemplo, homossexuais identificados são proibidos de sairem às ruas, apanham regularmente da polícia política, são presos e muitas vezes executados sumariamente.
Na antiga URSS e por décadas, centenas de milhares de gays foram enviados a campos de trabalho onde morriam de frio, fome e espancamentos na Sibéria e Casaquistão, simplesmente por serem o que são e constituírem, segundo o governo socialista, uma ameaça à saúde pública e à moral da sociedade soviética. Na China, Albânia, Bulgária e Hungria idem. Na Romênia, a orientação oficial de Nicolae Ceaucescu para a sua polícia política, a temida Securitate, era a de, em caso de homossexuais flagrados em sexo, proceder o devido espancamento ou execução no local como exemplo público.
Isso se deu maciçamente nas décadas de 50 a 70, sob protestos da comunidade ocidental, da Igreja Católica e da ONU. Ou seja, homossexuais quando flagrados, já saiam carregados envoltos nos próprios lençóis, como mortalhas. Pergunto: Como pode um gay, diante desses fatos históricos inegáveis, ainda declarar-se militante comunista-socialista? Isso equivale a judeus declararem-se militantes do nazismo, a ideologia que exterminou mais de 6000.000 de indivíduos de seu povo.
Os únicos países em que homossexuais estiveram sob a proteção das leis e dos direitos humanos para minorias, onde foram tratados como cidadãos comuns, com direitos de expressão, reunião e associação garantidos, foram nas democracias capialistas ocidentais, como França, Inglaterra, EUA, Brasil entre várias outras na Europa e Américas. Alguém já viu alguma passeata gay como a de São Paulo, ocorrer em Havana ou Pequim? Alguém já viu trens lotados de homossexuais sendo enviados para o extermínio lento em campos de trabalhos forçados nos EUA, no Brasil ou na França?
Os problemas enfrentados por gays em nosso País, e em outros democráticos, são brincadeira de criança frente à truculência genocida que enfrentaram e enfrentam nos países socialistas. Tais atrocidades só têm paralelo com aquelas praticadas nos paises islâmicos, que historicamente executam homossexuais em praças públicas, por apedrejamento, decapitação e até empalamento.
Diante disso, pasmem, os partidos comunistas brasileiros estão recheados de homossexuais, militantes fervorosos, alguns deles bastante conhecidos. Ou são ignorantes, ou da mais pérfida falsidade consigo mesmos e para com os de sua comunidade comportamental.
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